14 de março de 2007

trivialidade


velha e ferrujenta, aquela escola.
aquela amoreira gasta e cansada
cujas raízes estão por debaixo do soalho
e rebentam as entranhas da canalização,
as próprias alimentando-se de trampa.
a areia descolorada do recreio marcada
pelos passos de uma multidão infantil,
sequiosa de liberdade.
os gritos ao alto, os ais e os uis...
meninos pobres e meninos ricos,
uns sujos outros não.
uns espertos outros menos um pouco.
eu, entre eles, outro apenas.
nada mais. só mais um deles!
especial? não! ordinariamente comum.