12 de maio de 2006

aliança jogada ao vento


esse veú creme que a face te cobre
teias de linho de relevo bordado
formosa dama serei afortunado
faz-te princesa, rainha, sangue nobre

tua mão seguro teus dedos aperto
tomo teu suave e teu fino anelar
fiel a teu lado juro sempre ficar
sonho sem fim viveremos, estou certo

desfaleço no frio do chão chorando
gotas respondem pelo brilho no olhar
jamais saberei porquê da renúncia

porque vez alguma vim imaginando
que ao convite para comigo casar
um não ouvisse na tua pronúncia