20 de maio de 2005

preciso SEMPRE de ti...

o incerto faz parte de mim
multiplos acasos me alimentam
a minha vontade é agora nula
não olho o mundo no seu fim
mas a simplicidade não faz parte dos meus caminhos
a duvida persiste
valerá a pena?
sentir que tudo é em vão
ver o interior desvanecer
cada dia é como uma carta de mil e um baralhos diferentes
nunca se sabe quando vão sair as copas
nunca se sabe quando vão sair as espadas
espero ser mais do que um simples duque
o meu valor não é tão diminuto assim
sou um simbiotico sem ti, eu sei
sem o teu olhar
sem o teu cheiro
sem o teu bater
não te afastes mais
volta para mim
sê os meus cinco cantos
complementa os meus sentidos
faz-me sonhar de novo
preciso de ti
da tua força, sempre
nesta grande sala de aula como outrora lhe chamaram
onde nao sou mais do que uma pequena aranha sem rumo