A menina deu-me um caderno.
Um caderno de páginas brancas.
Sem conteúdo, sem vida.
Um caderno de capa negra.
Deste caderno, nasceria um livro.
Um livro com estórias. Contos.
Contos da menina e do menino.
As primeiras páginas foram escritas.
Escritas folhas de gritos e suspiros.
Foram passados momentos e sentimentos.
Demarcadas emoções em volta de novas palavras.
Palavras que desconhecia.
Foram transcritas vivências inesquecíveis.
Que só reviverei com a leitura,
Desse livro, que nasceu caderno.
Esse caderno de páginas brancas e capa negra.
Esse livro que foi rasgado e as páginas soltas.
Lançadas ao vento, asfixiadas pelo salitre,
Desse mar ao fundo do abismo.
Um caderno de páginas brancas.
Sem conteúdo, sem vida.
Um caderno de capa negra.
Deste caderno, nasceria um livro.
Um livro com estórias. Contos.
Contos da menina e do menino.
As primeiras páginas foram escritas.
Escritas folhas de gritos e suspiros.
Foram passados momentos e sentimentos.
Demarcadas emoções em volta de novas palavras.
Palavras que desconhecia.
Foram transcritas vivências inesquecíveis.
Que só reviverei com a leitura,
Desse livro, que nasceu caderno.
Esse caderno de páginas brancas e capa negra.
Esse livro que foi rasgado e as páginas soltas.
Lançadas ao vento, asfixiadas pelo salitre,
Desse mar ao fundo do abismo.
O abismo onde, sozinho, se encontra o menino.