28 de setembro de 2005

tocar o mar, voando, libertando


voar rasteiro abrindo caminho pelo vento
levantando poeira, tocando a beira mar
saborear a espuma das ondas
num mergulho intenso
focando os grãos saltitando de búzio em concha
esquecer o fim, o mal, o pesadelo
o que mais dizer, congelado pelo medo
imobilizado pelo receio de me fazer ouvir
quando a regra é o silêncio
só no fundo encontro o bom, o quente
o santo!
conseguirá alguém perceber?